Um levantamento sobre o comportamento e os hábitos de consumo da “nova classe média brasileira”, feito com base nas informações do Target Group Index - estudo do Ibope Mídia - apontou que este nicho da sociedade já responde a mais da metade da população do País, ou seja, quase 100 milhões de pessoas. Já em outra pesquisa, intitulada 'Classe C Urbana do Brasil: Somos iguais, Somos diferentes', mostra consumidores com perfil predominantemente jovem - com idade entre 12 e 64 anos -, composta em sua maioria por afrodescendentes. “O homem dessa categoria tende a viver menos e as mulheres exercem mais responsabilidade sobre a família, têm mais autonomia socioeconômica e, consequentemente, de consumo”, diz Dora Câmara, diretora comercial do Ibope Mídia e responsável pela pesquisa. Considerada bastante otimista do ponto de vista econômico, a classe C apresenta grande potencial de crescimento e de consumo. Suas preferências estão em fazer compras em lojas de ruas ou centros comerciais abertos, além de acreditar na propaganda e nas marcas de modo irrestrito. O estudo divide a categoria em quatro grupos diferentes, com base em afinidades e atitudes: 'racionais' (31% do total), 'consumistas' (29%), 'personalistas' (21%) e 'conformistas' (19%). Os 'racionais' têm, predominantemente, mais de 35 anos e são pessoas que planejam compras, buscam vantagens e descontos e cuidam de si e da casa. As mulheres destacam-se entre os 'consumistas', para as quais comprar é um ato de autoestima, um impulso frequente, mas quando trata-se da aquisição de bens duráveis de maior valor a compra é planejada. Composta basicamente por jovens, os 'personalistas' são egocêntricos e rejeitam tradições. Os 'conformistas', majoritariamente homens, são despojados, descuidados e não dão importância para a aparência
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